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Entenda a relação entre trombofilia e infertilidade

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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A trombofilia pode representar um desafio adicional na jornada da infertilidade, exigindo um cuidado extra para otimizar as chances de concepção bem-sucedida

Complexa e emocionalmente desafiadora, a infertilidade atinge mulheres no mundo todo. A busca por diagnóstico e tratamento pode ser desgastante, muitas vezes envolvendo procedimentos médicos complexos e um grande investimento de tempo e recursos.

Existem diversas possíveis causas para a dificuldade em engravidar, incluindo distúrbios hormonais, problemas estruturais nos órgãos reprodutivos e idade avançada. Outro fator que pode impedir ou dificultar a concepção é a trombofilia.

Ao longo do artigo, falaremos mais sobre a relação entre trombofilia e infertilidade. Continue a leitura para entender melhor o assunto.

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O que é trombofilia?

Antes de falar a respeito da ligação entre trombofilia e infertilidade, entender a primeira é essencial. Ela é uma condição médica caracterizada pela propensão do organismo a desenvolver trombos ou coágulos sanguíneos de forma anormal e excessiva.

Esses coágulos podem se formar nas veias profundas das pernas, originando um quadro de trombose, além de aparecer em vasos sanguíneos menores, representando um risco potencialmente grave, como a embolia pulmonar.

Qual a relação entre trombofilia e infertilidade?

Trombofilia e infertilidade podem estar conectadas de várias maneiras, mesmo que indiretamente. As principais formas envolvem complicações na gravidez, implantação deficiente do embrião e casos de abortos de repetição.

Mulheres com trombofilia têm um risco aumentado de complicações durante a gravidez, como abortos espontâneos, pré-eclâmpsia e restrição de crescimento fetal. Essas complicações podem dificultar a manutenção da gravidez, o que prejudica o sucesso da gestação como um todo.

Em relação ao embrião, a formação de coágulos nos vasos sanguíneos do útero pode prejudicar a circulação sanguínea na região e dificultar a implantação na parede uterina. Já no caso dos abortos de repetição, mulheres com trombofilia podem experimentar abortos espontâneos repetidos, enfatizando a relação entre trombofilia e infertilidade.

Como é feito o diagnóstico da trombofilia?

O diagnóstico da trombofilia envolve uma série de etapas, incluindo uma avaliação médica detalhada, testes de laboratório e, em alguns casos, exames de imagem. No geral, o diagnóstico é formado por:

  • Análise de histórico clínico: o médico começará por fazer uma avaliação clínica detalhada, incluindo perguntas sobre histórico médico pessoal e familiar;
  • Exames de sangue: uma série de exames de sangue pode ser realizada para avaliar a coagulação sanguínea;
  • Ultrassonografia Doppler: em alguns casos, o médico pode solicitar o exame para verificar se há sinais de coágulos sanguíneos nas veias das pernas ou em outras áreas do corpo;
  • Avaliação genética: se houver suspeita de trombofilia hereditária, um especialista pode recomendar testes genéticos para identificar mutações específicas associadas a essa condição.

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Como tratar as duas condições?

O tratamento da trombofilia e infertilidade varia, dependendo das circunstâncias individuais e das causas específicas de cada condição. Por essa razão, é importante ter o acompanhamento médico de especialistas para recomendar a abordagem terapêutica mais adequada.

Tratamento para trombofilia

Para pacientes com trombofilia, especialmente aquelas com história de coágulos sanguíneos, o uso de anticoagulantes, como a heparina, pode ser recomendado. A dosagem e a duração do tratamento variam de acordo com o tipo de trombofilia e a situação clínica.

O monitoramento regular também é primordial. A paciente deve ser monitorada regularmente por um médico especializado para avaliar o risco de coágulos sanguíneos e ajustar o tratamento conforme necessário.

Tratamento para infertilidade feminina após trombofilia

O tratamento da infertilidade feminina após trombofilia geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com a colaboração de especialistas em fertilidade e hematologistas. As principais formas são:

  • Fertilização in vitro (FIV): em diversos cenários, a FIV é uma opção eficaz para casais com histórico de trombofilia e infertilidade;
  • Medicamentos de fertilidade: em alguns casos, medicamentos de fertilidade podem ser prescritos para estimular a ovulação;
  • Aconselhamento genético: para casais com histórico de trombofilia e infertilidade, pode ser aconselhável procurar aconselhamento genético para avaliar os riscos e tomar decisões informadas sobre a concepção.

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É importante discutir todas as opções de tratamento com o médico e seguir todas as orientações cuidadosamente para maximizar as chances de uma gravidez bem-sucedida e saudável. Entre em contato com a Clínica Pronatus e agende sua consulta agora.

Fontes:

Ministério da Saúde

Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA)

Universidade Federal da Integração Latino-Americana

A Pronatus oferece um laboratório próprio, especializado e com corpo técnico qualificado para a realização das técnicas de reprodução assistida, objetivando melhores resultados e controle dos procedimentos.

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