Agende sua consulta
Fale conosco pelo WhatsApp

Climatério

Climatério
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Entenda como funciona a fase da vida da mulher que marca o fim do período fértil

O climatério é uma das várias fases reprodutivas que acontecem ao longo da vida da mulher, caracterizado como um período de transição da fase fértil para a fase não reprodutiva. A diminuição gradual de alguns hormônios sexuais produzidos pelos ovários, entre eles o estrogênio, causa uma série de mudanças no organismo feminino, que podem interferir na saúde e qualidade da vida da mulher.

O climatério começa por volta dos 40 anos e pode durar até depois dos 50 anos, época em que os ovários param de produzir esses hormônios e acontece a menopausa, a última menstruação da mulher. Como principal característica do climatério, os ciclos menstruais ficam menos frequentes e irregulares, mas existem outros sintomas que vamos detalhar a seguir.

Agende uma consulta com um ginecologista para saber mais sobre o climatério!

Sintomas do climatério

Como o climatério é um período relativamente longo, ele pode ser dividido em três fases, que apresentam sintomas distintos em cada uma. A primeira é a perimenopausa, quando há uma queda gradual do estrogênio, causando sintomas como:

  • Irregularidades menstruais;
  • Ondas de calor;
  • Ganho de peso corporal;
  • Diminuição da libido;
  • Ressecamento vaginal;
  • Desconforto durante as relações sexuais;
  • Insônia;
  • Mudanças de humor.

A menopausa é definida como a última menstruação, caracterizada pela ausência de novos ciclos em um intervalo de 12 meses.

Por fim, a pós-menopausa é o período que se inicia logo após a última menstruação. Nesta fase do climatério, os sintomas apresentados na menopausa podem se intensificar, como a osteoporose, sensação de fraqueza ou tontura, maior propensão a infecções urinárias, doenças cardiovasculares e depressão.

Os sintomas podem variar de intensidade e duração, dependendo do caso, sendo que algumas mulheres podem continuar sentindo os efeitos do climatério até 10 anos depois da menopausa por conta da falta dos hormônios. Por esse motivo, a reposição hormonal pode ser feita para aliviar os sintomas.

Como diminuir os sintomas?

O climatério não é uma doença e sim uma das fases de transição da vida da mulher, e entender isso é fundamental para encarar o momento da melhor forma. O acompanhamento médico é importante para garantir a qualidade de vida e minimizar as consequências de algumas condições que podem surgir com a queda da produção de hormônios, como a fragilidade dos ossos, desconfortos com as ondas de calor e perda da libido.

A reposição hormonal, quando devidamente indicada por um médico especializado, pode aliviar os sintomas. No entanto, ela deve ser realizada sempre levando em conta as particularidades de cada paciente, se existem doenças associadas e a intensidade dos sintomas.

Isso é mais necessário ainda se pensarmos que a expectativa de vida das mulheres aumentou, então a qualidade de vida também deve acompanhar o crescimento dessa expectativa. Além disso, a análise das características individuais da mulher pode determinar o momento em que a reposição hormonal pode se iniciar — o que, em alguns casos, pode ser antes mesmo do climatério e da menopausa.

Preciso do acompanhamento de um ginecologista durante o meu climatério!

A terapia de reposição hormonal melhora a captação de cálcio nos ossos, o que reduz os efeitos da osteoporose. Outro benefício da prática precoce é diminuir o risco ou retardar o aparecimento da doença de Alzheimer, além de prevenir contra doenças cardiovasculares.

A reposição hormonal pode ser feita de diferentes formas, por meio de pílulas, adesivos, cremes e géis. A dosagem, tempo de uso, os tipos de hormônios utilizados e a via de administração variam de acordo com as necessidades de cada paciente, como mencionado anteriormente.

Outros medicamentos também podem ser prescritos como forma complementar para tratar sintomas psicológicos como as alterações de humor, insônia e depressão. A adoção de alguns hábitos saudáveis também ajuda a aliviar os sintomas do climatério, tais como:

  • Consumir bastante água para evitar o ressecamento articular e vaginal;
  • Ter uma alimentação equilibrada com os nutrientes adequados;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Tomar banhos de sol frequente para prevenir a perda de cálcio;
  • Evitar o consumo de álcool e cigarro.

Climatério e menopausa são diferentes?

Essa é uma dúvida bastante comum em muitas pessoas, que confundem o significado dessas duas palavras. Como pudemos ver, o climatério é o período de transição da fase reprodutiva para a fase não reprodutiva, na qual a mulher começa a perder sua fertilidade de modo natural.

A menopausa é uma das etapas dessa transição, podendo ser definida como uma consequência do climatério, já que o esgotamento da reserva ovariana provoca o fim das menstruações e a última delas é justamente a menopausa.

Relação entre climatério e fertilidade feminina

A fertilidade feminina vai diminuindo ao longo dos anos e no climatério ela se intensifica, pois é o final do período fértil da mulher. Como a capacidade ovulatória se torna irregular, as chances de uma gravidez natural são muito pequenas, mas os tratamentos de reprodução assistida podem ser uma opção para mulheres mais velhas que desejam engravidar.

Nesses casos, a fertilização in vitro (FIV) pode ser possível com a utilização de óvulos da própria mulher previamente congelados ou provenientes de uma doadora para desenvolver uma gravidez.

Entre em contato e agende uma consulta agora mesmo!

Fontes:

Sociedade Brasileira de Reprodução Humana: SBRH

Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo

A Pronatus oferece um laboratório próprio, especializado e com corpo técnico qualificado para a realização das técnicas de reprodução assistida, objetivando melhores resultados e controle dos procedimentos.

Saiba mais

Clínica Pronatus