Condição tem como principal causa a idade da mulher, mas pode ser ocasionada por outras doenças, fatores hormonais e maus hábitos de saúde
Não há dúvidas de que um dos principais fatores da infertilidade feminina é a idade, uma vez que a quantidade e qualidade dos óvulos diminui com o passar do tempo. Ao nascer, uma mulher tem por volta de 1 milhão de óvulos e quando ocorre a primeira menstruação, esse número já cai para aproximadamente 400 mil.
A partir dos 35 anos, a taxa de ovulação começa a cair drasticamente, o que reduz as chances de uma gestação natural. Por esse motivo, casais podem ser considerados inférteis quando não conseguem uma gravidez após 12 meses de atividade sexual sem utilizar métodos contraceptivos, ou, caso a mulher tenha mais que 35 anos, 6 meses.
Além do envelhecimento, existem outros fatores que causam infertilidade feminina, que vamos conhecer ao longo deste conteúdo.
Agende uma consulta para avaliar a sua fertilidade!
Quais são as causas da infertilidade feminina?
A infertilidade feminina responde por 40% dos casos de infertilidade conjugal, porcentagem igual à masculina. Conhecer as causas que impedem o desenvolvimento de uma gravidez natural é importante para buscar ajuda médica especializada e encontrar soluções.
Como vimos, a reserva ovariana vai diminuindo conforme a idade da mulher avança, o que reduz as chances de gravidez. Alterações na ovulação provocadas por desequilíbrios hormonais constituem uma das principais causas de infertilidade feminina. Uma delas é a síndrome dos ovários policísticos (SOP), na qual existe a presença de pequenos cistos que provocam um aumento do tamanho dos ovários, alterações no ciclo menstrual e até prejudicam a liberação do óvulo maduro.
Outra condição que afeta a capacidade reprodutiva das mulheres é a endometriose, caracterizada pela presença do tecido do endométrio, o revestimento interno do útero, em outros locais, como tubas uterinas, ovários, bexiga e intestino. Essa condição pode causar inflamação das estruturas pélvicas e prejudicar a função das trompas.
A infertilidade feminina também pode ser causada pela presença de miomas uterinos, um tumor que, apesar de benigno, dificulta a implantação do embrião no útero.
Outros fatores que contribuem para a infertilidade são:
- Distúrbios hormonais que causam problemas ovulatórios ou até mesmo a ausência de ovulação;
- Infecções sexualmente transmissíveis que podem causar complicações tubárias;
- Alterações uterinas;
- Tabagismo.
Quais são os fatores de risco para a fertilidade feminina?
Na área da saúde, os fatores de risco são situações que aumentam a probabilidade de acontecer algum problema ou condição que afete a saúde, no caso a fertilidade feminina. Sabendo disso, é importante conhecê-los até como forma de prevenir a infertilidade feminina.
O uso de substâncias que contenham tabaco afeta o organismo da mulher de diferentes formas. Uma delas é na regulação de alguns hormônios essenciais para o ciclo reprodutivo, prejudicando a ovulação. Outra forma é no funcionamento das tubas uterinas, cuja função é captar os óvulos dos ovários, ser o local onde ocorre a formação do embrião e transportá-lo até o útero. Para se ter uma ideia, fumar 20 cigarros por dia pode reduzir em até 25% o nível de fertilidade na mulher.
O álcool é outra substância prejudicial, já que altera a metabolização dos hormônios pelo fígado e causa desequilíbrios hormonais. O consumo de álcool ainda pode agravar problemas ginecológicos, como a síndrome dos ovários policísticos e endometriose.
Outro fator de risco importante é o peso corporal: tanto a obesidade quanto a magreza excessiva podem causar infertilidade feminina. Mulheres obesas têm três vezes mais chances de serem inférteis do que mulheres com peso normal, pois o excesso de gordura corporal pode alterar a produção de hormônios sexuais. Em contrapartida, mulheres muito magras também podem sofrer com ciclos menstruais irregulares e falta de ovulação.
Também podem ser caracterizados fatores de risco para a fertilidade:
- Estresse;
- Excesso de exercícios físicos;
- Uso de drogas e outras substâncias ilícitas.
Saiba agora qual é a causa da sua infertilidade!
Como saber se sou estéril?
Na suspeita de infertilidade feminina, a mulher deve procurar auxílio médico especializado para um diagnóstico preciso. A primeira etapa é a realização de exames físicos e o relato clínico da paciente sobre histórico familiar e possíveis sintomas para o problema.
Em seguida, o médico verifica se há aumento do volume uterino, secreções vaginais infecciosas e dor, que podem ser sinais de algumas doenças, como endometriose, infecções, miomas e síndrome dos ovários policísticos.
O diagnóstico é confirmado com a realização de alguns exames laboratoriais para avaliar a reserva ovariana, entre eles o ultrassom transvaginal e testes de dosagem hormonal. Em alguns casos, o médico pode solicitar testes complementares, como exames de sangue e imagem para investigar melhor possíveis obstruções e anormalidades nos órgãos do sistema reprodutor feminino.
Quais os tratamentos disponíveis?
Nem todas as condições causadoras da infertilidade feminina podem ser tratadas com o uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos. Para esses casos, os tratamentos de reprodução assistida podem superar os problemas de infertilidade e possibilitar o sonho de ser mãe a mulheres que não conseguiram engravidar de forma natural.
Com ajuda de uma clínica de reprodução humana especializada, que vai levar em conta as particularidades de cada caso, o casal vai analisar as técnicas disponíveis e decidir em conjunto com o médico qual o melhor método para conseguir uma gravidez.
Atualmente, os tratamentos de reprodução assistida são seguros e apresentam altas taxas de sucesso, graças ao avanço das técnicas nos últimos anos. Eles podem ser divididos em baixa e alta complexidade e a indicação depende do diagnóstico e das condições clínicas da paciente. Conheça quais são:
- Gestação para casais homoafetivos;
- Fertilização in vitro por injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI);
- Inseminação intrauterina;
- Congelamento de óvulos;
- Congelamento de sêmen;
- Congelamento de embrião;
- Coito Programado;
- Útero de substituição.
A Pronatus é o maior centro de reprodução humana da Região Norte do país e conta com uma estrutura moderna com laboratório próprio, além de uma equipe altamente especializada para oferecer uma experiência acolhedora, segura e humanizada ao casal que deseja ter filhos por meio das técnicas de reprodução assistida.
Entre em contato e agende uma consulta!
Fontes: