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Congelamento de óvulos

Congelamento de óvulos
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Técnica permite preservar a fertilidade feminina para possibilitar uma gravidez mais tardia

Um dos reflexos da sociedade moderna é que as mulheres estão engravidando cada vez mais tarde, podendo assim se planejar melhor em relação à carreira e vida pessoal antes de ter um filho. Entretanto, a idade é um dos fatores que mais interferem na fertilidade feminina, uma vez que as mulheres já nascem com uma quantidade definida e limitada de óvulos, que vai diminuindo a cada ciclo menstrual.

Mas como, então, conciliar o sonho de ser mãe com os planos pessoais e profissionais e ainda preservar a fertilidade dos óvulos mais jovens? Graças aos avanços das técnicas de reprodução humana, como a fertilização in vitro (FIV), as mulheres têm mais liberdade para escolher o melhor momento de engravidar.

Nesse contexto, o congelamento de óvulos, também chamado de criopreservação, é uma ferramenta que acaba diminuindo a limitação da idade por possibilitar uma gravidez mais bem planejada, no futuro.

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O que é o congelamento de óvulos?

O congelamento de óvulos é um procedimento no qual os óvulos são coletados após uma indução da ovulação com hormônios e congelados de forma ultrarrápida em nitrogênio líquido a uma temperatura de 196°C negativos. Todo esse processo é chamado de vitrificação, uma técnica que preserva o material biológico das células quando armazenadas em temperaturas extremamente baixas.

Como funciona o congelamento de óvulos?

O primeiro passo do congelamento de óvulos é a realização de uma série de exames para verificar a reserva ovariana e avaliar as condições clínicas da paciente para receber hormônios que estimulam uma maior ovulação. O objetivo é promover o desenvolvimento de uma quantidade maior de óvulos, já que a mulher costuma liberar apenas um óvulo em seu ciclo menstrual.

Esses hormônios podem ser aplicados pela própria paciente por meio de agulhas durante 10 dias. Durante esse período, é feito o monitoramento da ovulação com ultrassons antes de fazer a coleta dos óvulos, por volta do 12º dia de estimulação ovariana.

No dia do procedimento, a paciente recebe uma sedação para evitar desconforto durante a aspiração dos óvulos — procedimento feito por uma agulha acoplada a um aparelho de ultrassom vaginal.

Após coletados, os óvulos saudáveis e maduros são selecionados e preparados com substâncias crioprotetoras para evitar a formação de cristais de gelo que poderiam causar danos às células. Em seguida, são congelados em nitrogênio líquido a 196°C negativos para serem armazenados até o momento em que a mulher decide engravidar.

E o descongelamento?

Assim como o congelamento de óvulos, o descongelamento também é um processo rápido. O tratamento de reprodução assistida prossegue com a fertilização in vitro para que os óvulos sejam fecundados em laboratório com o espermatozoide do parceiro ou de um doador para dar origem a um embrião. Atualmente, devido à técnica de vitrificação, a taxa de sobrevivência dos óvulos a todo esse processo é bem alta, de 95%.

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Quando utilizar óvulos congelados?

A criopreservação dos óvulos pode ser feita por tempo indeterminado, pois existem casos de mulheres que engravidaram após manter seus óvulos congelados por mais de uma década. A recomendação é que o congelamento de óvulos seja feito antes dos 35 anos, idade em que os óvulos começam a perder qualidade, o que pode comprometer a formação dos futuros embriões. Uma mulher que fez o congelamento de óvulos antes dos 35 anos tem uma chance de concepção bem alta, possibilitando uma gravidez em um momento que ela achar mais propício.

Para quem é indicado o procedimento?

Uma mulher que fez o congelamento de óvulos antes dos 35 anos e decide descongelá-los aos 40 possui chances maiores de engravidar em comparação a uma tentativa com seus óvulos de 40 anos. Portanto, o procedimento é indicado para mulheres mais jovens que não desejam uma gravidez agora ou em um futuro próximo.

Apesar da recomendação de que o tratamento seja feito até os 35 anos para preservar a fertilidade feminina, ele pode ser feito após essa idade, desde que haja quantidade e qualidade mínimas de óvulos necessários para o congelamento. Porém, é importante saber que as chances de gravidez diminuem conforme o avanço da idade.

O congelamento de óvulos também é indicado para os seguintes casos:

  • Pacientes que têm dúvidas sobre ter ou não ter um filho e não querem ser pressionadas em sua decisão pelo fator idade;
  • Pacientes oncológicas, pois a quimioterapia e radioterapia podem prejudicar a reserva ovariana e até causar menopausa precoce;
  • Pacientes que precisam remover os ovários por causa de tumores benignos;
  • Pacientes com baixa reserva ovariana;
  • Pacientes em tratamento contra doenças autoimunes que podem comprometer a reserva ovariana.

Quais os benefícios do congelamento de óvulos?

Como vimos, o congelamento de óvulos derruba uma das maiores limitações da infertilidade feminina: a idade. Isso significa que a mulher pode fazer um bom planejamento familiar, preparando-se financeiramente e psicologicamente para a chegada do bebê, afinal, as coisas mudam bastante em um momento como esse.

Isso diminui a pressão da corrida contra o relógio biológico para conseguir ter um filho, pois você pode decidir qual é a melhor hora para ser mãe. Inclusive, um dos maiores benefícios do congelamento de óvulos é ter convicção sobre a ideia da maternidade, pois a mulher tem toda a liberdade para tomar a decisão de ser mãe ou não, demore o tempo que precisar.

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Fonte:

Sociedade Brasileira de Reprodução Humana: SBRH

A Pronatus oferece um laboratório próprio, especializado e com corpo técnico qualificado para a realização das técnicas de reprodução assistida, objetivando melhores resultados e controle dos procedimentos.

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