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Congelamento de embriões

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Técnica de criopreservação permite o armazenamento dos embriões por tempo indeterminado, sem que eles percam sua qualidade

O congelamento de embriões é um método que permite armazenar embriões em um estágio de desenvolvimento mais compatível com gravidez futura, que é o estágio de blastocisto. A técnica de congelamento que utilizamos é a vitrificação, na qual os embriões são acondicionados em nitrogênio líquido através de um processo de resfriamento ultrarrápido.

O processo de congelamento de embriões utiliza os embriões formados em uma fertilização in vitro (FIV), tratamento de reprodução humana em que o encontro do óvulo com o espermatozoide ocorre em ambiente laboratorial, formando embriões que serão cultivados, selecionados e transferidos para o útero. Os embriões excedentes podem ser congelados para uma nova tentativa no futuro. Entenda melhor a seguir:

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Quando é indicado o congelamento de embriões?

Existem diversas situações em que o congelamento de embriões é indicado, sendo as principais delas:

Preservação da fertilidade

Situações em que uma das partes do casal vai passar por tratamento médico que possa comprometer sua capacidade reprodutiva — como quimioterapia ou cirurgia para remoção dos ovários ou próstata. Nesses casos, o congelamento de embriões tem a finalidade de preservar a fertilidade. Essa pode ser uma alternativa ao congelamento de óvulos ou espermatozoides separadamente.

O congelamento de embriões também pode ser uma opção para casais que desejam ter filhos apenas no futuro, mas se preocupam com a possibilidade de enfrentar a fertilidade reduzida em decorrência do processo natural de envelhecimento do organismo. Vale lembrar que a idade avançada é um dos principais fatores de infertilidade, especialmente entre as mulheres.

Produção excedente de embriões na FIV

O número de embriões que podem ser transferidos em um tratamento de fertilização in vitro varia entre 1 a 3, dependendo da idade e das características individuais de cada mulher. O congelamento de embriões é uma opção de tratamento quando a FIV gera uma quantidade maior que a que pode ser transferida.

Isso abre a possibilidade de facilitar novas tentativas de transferência, tanto nos casos em que a primeira não tenha sido bem-sucedida ou se o casal desejar uma nova gestação por fertilização in vitro. A criopreservação dos embriões excedentes elimina a necessidade de a mulher passar por uma nova etapa de estimulação ovariana, deixando assim o tratamento menos desgastante para o casal e aumentando as chances por ciclo.

Síndrome de hiperestimulação ovariana

Algumas mulheres podem apresentar uma reação exagerada à etapa de estimulação ovariana da FIV, o que pode trazer sintomas de desconforto, inchaço e náuseas, além de gerar mais óvulos do que o necessário. Nesses casos, pode ser indicado o congelamento de embriões para evitar a gestação imediata após a manifestação da síndrome. Isso é necessário porque a produção do hormônio hCG durante a gravidez pode piorar os sintomas de hiperestimulação ovariana.

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Como é o processo de congelamento de embriões?

O processo inicial do congelamento de embriões é idêntico ao de fertilização in vitro, em que a mulher passa por uma etapa de estimulação ovariana e coleta de gametas, enquanto o homem realiza a coleta de espermatozoides. Em seguida, esse material coletado é manipulado em ambiente laboratorial para que o óvulo seja fecundado por um espermatozoide, formando assim os embriões.

O desenvolvimento desses embriões é acompanhado em laboratório, sendo selecionados entre viáveis ou não viáveis para congelamento e transferência. Os embriões que foram selecionados para congelamento passam pelas seguintes etapas:

  • Inserção em cultura crioprotetora, formada por substâncias que impedem a formação de cristais de gelo no interior das células;
  • Inserção dos embriões em uma palheta de vitrificação com os dados do embrião, nome da mãe e código do casal;
  • Imersão em Nitrogênio Líquido.

Quando for desejo do casal utilizar os embriões que foram congelados, o material precisa passar por um processo de descongelamento até 3 horas antes da transferência. O material pode ser guardado por tempo indeterminado, sem perder seu potencial reprodutivo.

Quais as chances de engravidar usando embriões que foram congelados?

O procedimento de congelamento de embriões permite a preservação da qualidade do material e, portanto, as taxas de sucesso de uma transferência feita com embriões que foram congelados são muito semelhantes às de uma transferência realizada com material fresco, ficando em torno de 60%.

Existem outros fatores que são considerados mais relevantes para as chances de sucesso de um tratamento de reprodução assistida utilizando embriões que foram congelados, especialmente a idade da mulher no momento da coleta dos óvulos.

Vantagens do congelamento de Embriões

A técnica de congelamento de embriões garante altas taxas de sucesso em tratamentos de reprodução humana assistida, podendo trazer como vantagens:

  • Maior flexibilidade para escolher o momento da transferência embrionária e início da gestação;
  • Redução dos custos, caso haja necessidade de uma nova tentativa de transferência;
  • Redução dos riscos de gestação múltipla;
  • Possibilidade de doação dos embriões para outras pessoas que estão tentando engravidar.

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Fontes:

Febrasgo

Clínica Pronatus

A Pronatus oferece um laboratório próprio, especializado e com corpo técnico qualificado para a realização das técnicas de reprodução assistida, objetivando melhores resultados e controle dos procedimentos.

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Clínica Pronatus