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Coito programado

Mão posicionada em um calendário, com um alfinete tipo taça em mãos, remetendo a algum tipo de planejamento, podendo ser o coito programado.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Tratamento de baixa complexidade é indicado principalmente para casos de infertilidade em que há ausência de ovulação

O coito programado é um tratamento de reprodução humana de baixa complexidade, que consiste no acompanhamento do ciclo menstrual da mulher e identificação do momento mais adequado para ter relações sexuais, com maiores chances de engravidar naturalmente. O processo é feito com base em exames de ultrassom e pode ser otimizado pelo uso de medicamentos que estimulam o crescimento folicular e indução da ovulação.

Considerada bastante simples e eficaz, a técnica do coito programado visa otimizar as chances de que um espermatozoide encontre um óvulo dentro do organismo feminino. Trata-se de um tratamento bastante simples, de baixa complexidade, geralmente recomendado para casos leves de infertilidade. Entenda melhor a seguir!

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O que é coito programado?

Também chamado de namoro programado ou namoro assistido, o coito programado é um método de tratamento dentro da reprodução humana assistida em que o ciclo menstrual da paciente é monitorado com o intuito de identificar o momento da ovulação. Com base nas informações coletadas, o casal recebe orientações sobre os melhores dias para ter relações sexuais sem uso de métodos contraceptivos, de modo a ter maiores chances de engravidar.

Esta é uma técnica considerada de baixa complexidade em comparação aos demais tratamentos de reprodução assistida, uma vez que envolve poucas etapas e não necessita da preparação de gametas em ambiente laboratorial. Vale lembrar, entretanto, que nem todos os casos de infertilidade podem ser contornados por esta metodologia.

Quando é indicado o tratamento com coito programado?

O coito programado é uma técnica que se baseia na concepção natural, ou seja: a gestação ocorre a partir dos óvulos naturais do organismo feminino, que são fecundados a partir de uma relação sexual. Por isso, este é um tratamento geralmente indicado para casos de infertilidade que estão relacionados à distúrbios da ovulação. Essa alteração pode ser causada por uma série de patologias, sendo a Síndrome dos Ovários Policísticos uma das mais frequentes.

Para que o coito programado tenha sucesso, portanto, é necessário que o homem apresente espermograma com parâmetros de quantidade, qualidade e motilidade dos espermatozoides próximos da normalidade. Além disso, é necessário que a mulher apresente funcionamento normal das tubas uterinas e produção adequada de óvulos.

A identificação desse panorama é feita a partir da realização de exames solicitados e avaliados pelo especialista em reprodução humana, que deverá acompanhar o caso de maneira individualizada.

Em resumo, o tratamento por meio do coito programado é ideal para casos de:

Quero realizar uma avaliação para o coito programado!

Como funciona o namoro programado?

O tratamento de reprodução assistida de coito programado é realizado a partir de 3 etapas: estimulação ovariana, indução da ovulação e relações sexuais programadas. A primeira fase tem como objetivo melhorar o desenvolvimento dos folículos ovarianos, estruturas onde os óvulos amadurecem. Para isso, o especialista pode prescrever medicamentos hormonais que estimulam os folículos a crescerem mais do que o usual.

Em um ciclo menstrual comum, o organismo feminino geralmente produz apenas um folículo por vez — ou, por vezes, nenhum. Na etapa de estimulação ovariana, o desenvolvimento desses folículos é acompanhado por meio de ultrassonografias e exames de dosagem hormonal.

O passo seguinte do tratamento de coito programado é a indução da ovulação, que consiste na administração de hormônios hCG (gonadotrofina coriônica humana) para estimular o rompimento do folículo e liberação do óvulo. Isso ocorre cerca de 36 a 40 horas após a administração do hCG via injeção subcutânea. A partir desse ponto, o casal deve planejar suas relações sexuais para que ocorram no período fértil.

Um detalhe importante a respeito das relações sexuais programadas é que este momento não deve ser encarado como uma obrigação, tornando-se robotizado ou forçado. O óvulo dura entre 12h e 36h dentro do organismo feminino, ao passo que o espermatozoide pode ficar ativo por 48h a 72h. Isso significa que há um bom intervalo de segurança para que o casal encaixe o momento da relação em sua rotina e faça com que ela ocorra naturalmente.

Quanto tempo dura o tratamento?

Desde o momento em que é iniciado o tratamento (o que geralmente é feito no segundo ou terceiro dia do ciclo menstrual) até o momento da ovulação, passam-se cerca de 15 dias. Após este período, o casal ainda precisa aguardar mais 15 dias para realizar o teste de gravidez. Isso significa, portanto, que o período desde o início do tratamento até a confirmação da gestação é de um mês, em média.

Em geral, esta técnica pode ser realizada por até 3 a 6 ciclos, alinhado entre médico e casal. Caso não ocorra uma gestação após essas tentativas, o especialista em reprodução humana provavelmente recomendará outra técnica para tentar viabilizar uma gestação.

Taxa de sucesso do coito programado

O tratamento de coito programado apresenta uma taxa de sucesso de aproximadamente 18% a 20% por tentativa. Este valor pode variar de acordo com fatores como as condições de saúde da mulher e diversas outras variáveis, embora a idade feminina seja uma das mais relevantes.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Reprodução Humana

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida.

A Pronatus oferece um laboratório próprio, especializado e com corpo técnico qualificado para a realização das técnicas de reprodução assistida, objetivando melhores resultados e controle dos procedimentos.

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