A possibilidade de gravidez com a fertilização in vitro tende a aumentar devido à identificação do motivo do insucesso anterior
A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida, que pode falhar na primeira tentativa por diversas razões. Mesmo na gestação natural, podem acontecer problemas na implantação devido a processos biológicos, sendo necessária a repetição em ambos os casos até resultar na gravidez.
Uma das principais dúvidas que surgem nas pacientes que se submeterão a uma segunda FIV é a respeito das chances de sucesso do tratamento. Entenda a seguir o que pode influenciar.
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Por que a FIV não deu certo?
Antes de tentar uma segunda FIV, o especialista deve investigar o motivo do insucesso da primeira vez para evitar que a falha se repita. Entre as causas mais comuns estão:
- Idade da mulher, pois isso influencia na qualidade dos óvulos e na produção hormonal;
- Qualidade do embrião, quando existe alguma alteração cromossômica gerada pela qualidade do óvulo e do espermatozoide;
- Receptividade endometrial, quando o organismo não está preparado para receber o embrião;
- Ausência de causa aparente.
No caso da receptividade, a condição se refere à janela de implantação, período em que hormônios são liberados espontaneamente pelo organismo para tornar o endométrio receptivo em uma gestação natural.
Na fertilização in vitro, essa janela é simulada com a administração de hormônios antes da introdução do embrião. Caso não seja feita de maneira adequada, a probabilidade de falha aumenta na segunda FIV.
O que muda na segunda tentativa da FIV?
As etapas de fertilização in vitro incluem a realização de exames, a administração de hormônios para elevar a quantidade de óvulos, a coleta, a fecundação externa e o congelamento do material até o momento da implantação.
A segunda FIV costuma ser mais rápida por utilizar, muitas vezes, embriões excedentes da primeira tentativa, que foram congelados. Assim, não há a necessidade de uma nova indução para incentivar a produção de óvulos ou coleta deles e de espermatozoides.
A análise de exames e condições clínicas é feita para acompanhar as circunstâncias que podem comprometer o tratamento de fertilização in vitro. Outras técnicas podem ser sugeridas pelo especialista de acordo com as necessidades apresentadas durante o procedimento.
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Quando fazer a segunda FIV?
Além de investigar a causa do insucesso da primeira tentativa, é preciso esperar no mínimo dois ciclos naturais de ovulação antes de tentar uma segunda FIV. É necessário aguardar também que os ovários voltem ao tamanho e padrão de nível hormonal antes de uma nova indução.
Fora isso, é fundamental considerar a saúde psicológica para evitar que a frustração anterior não comprometa a segunda FIV. O estresse e a ansiedade são fatores emocionais que atrapalham o processo da gravidez.
A segunda FIV pode ter maiores chances de sucesso?
A segunda FIV tem mais chances de resultar na gestação por questões distintas. Nos casos em que são utilizados embriões congelados, sem a necessidade de passar pelas etapas iniciais, há a redução do estresse da mulher, o que eleva a possibilidade de gravidez.
Como o especialista investigou o motivo do insucesso, a segunda FIV tem a tendência de ter um melhor resultado também por resolver questões que estejam atrapalhando a fixação do embrião. O conhecimento da equipe sobre as especificidades da paciente é um aliado nesse processo.
Por fim, os hábitos do casal tendem a ser mais saudáveis à medida que tentam engravidar, a fim de evitar uma nova falha. Geralmente, a alimentação se torna mais balanceada, os vícios são abandonados, o peso é mantido dentro do ideal e a prática de exercícios é iniciada. Essa rotina também favorece a segunda FIV.
Não existe um limite de tentativas de fertilização in vitro e a probabilidade de ocorrer a gestação aumenta a cada uma delas devido ao acompanhamento com o especialista. A experiência médica também influencia na taxa de sucesso.
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