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Infertilidade conjugal: principais causas

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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A infertilidade conjugal é um desafio que afeta muitos casais e pode exigir tratamento personalizado para alcançar uma gravidez de sucesso

A infertilidade é uma condição emocionalmente desafiadora que afeta muitos casais em todo o mundo. Segundo relatório divulgado neste ano pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 17,5% da população adulta sofre de infertilidade, percentual que equivale a 1 em cada 6 pessoas em todo o mundo.

Ela se manifesta quando um casal é incapaz de conceber um filho após um ano de tentativas regulares de gravidez em utilizar nenhum método contraceptivo. A infertilidade pode ter várias causas, que vão desde problemas físicos até questões hormonais, e pode afetar homens e mulheres. A definição de infertilidade conjugal é quando os dois membros do casal apresentam fatores que dificultam uma concepção.

Ao longo do artigo, trataremos mais profundamente a respeito deste tipo de infertilidade, suas principais causas, seu diagnóstico, tratamento e mais. Continue a leitura.

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O que é infertilidade conjugal?

Infertilidade conjugal, também conhecida como infertilidade do casal, refere-se à dificuldade de um casal em conceber um filho. Diferentemente da infertilidade que afeta apenas um dos parceiros, a infertilidade conjugal implica que ambos os parceiros contribuem para a dificuldade em alcançar a gravidez.

Principais causas da infertilidade conjugal

A infertilidade conjugal pode ser causada por uma variedade de fatores. Confira na sequência as principais para cada gênero.

Causas de Infertilidade feminina

  • Problemas de ovulação;
  • Obstrução das tubas uterinas;
  • Endometriose;
  • Fibromas uterinos
  • Anomalias congênitas do útero;
  • Idade avançada;
  • Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs);
  • Síndrome do hiperestímulo ovariano;
  • Aderências pélvicas.

Causas de infertilidade masculina

  • Baixa contagem de espermatozoides;
  • Baixa motilidade dos espermatozoides;
  • Morfologia inadequada dos espermatozoides;
  • Varicocele;
  • Obstrução dos ductos deferentes;
  • Disfunção hormonal;
  • Infecções do trato reprodutor.

Demais causas

Além dos fatores citados previamente, aspectos como genética, exposição a toxinas ambientais e estilo de vida (obesidade/baixo peso, tabagismo, sedentarismo, etc.) também podem causar uma infertilidade conjugal. Tratamentos para câncer, como quimioterapia e radioterapia, também podem afetar a fertilidade do casal.

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Tipos de infertilidade conjugal

A infertilidade conjugal pode ser classificada em dois tipos: primária e secundária. Sua classificação depende das causas subjacentes e das características do problema.

Em relação à infertilidade primária, ela ocorre quando um casal não consegue conceber um filho após um ano de tentativas regulares de gravidez, sem nunca ter tido um filho anteriormente. No caso da secundária, refere-se à incapacidade de um casal conceber após ter tido um ou mais filhos. Isso pode ocorrer devido a problemas de fertilidade que surgem após o nascimento do primeiro filho.

Como realizar o diagnóstico de infertilidade conjugal?

O diagnóstico de infertilidade conjugal é um processo que envolve a avaliação de ambos os parceiros para identificar as possíveis causas do problema. As etapas do diagnóstico são:

Histórico clínico

Um médico especializado em reprodução iniciará a avaliação fazendo perguntas detalhadas sobre o histórico médico e reprodutivo de ambos os parceiros.

Exame físico

Um exame físico geral e um exame ginecológico serão realizados na mulher para identificar quaisquer problemas que possam estar relacionados à infertilidade.

Avaliação da ovulação

Para a mulher, a avaliação da ovulação pode incluir testes hormonais, como a medição dos níveis de hormônios.

Análise do sêmen

Para o homem, a análise do sêmen é crucial para avaliar a contagem, motilidade e morfologia dos espermatozoides.

Exames de imagem

Exames de imagem podem ser realizados para avaliar a anatomia dos órgãos reprodutores.

Laparoscopia

Esse procedimento cirúrgico pode ser realizado em busca de anomalias ou aderências que podem afetar a fertilidade.

Avaliação genética

Em alguns casos, testes genéticos podem ser recomendados para detectar anormalidades cromossômicas ou mutações genéticas que afetam a fertilidade.

Consulta conjunta

Uma vez que todos os resultados dos testes estejam disponíveis, o médico especializado em reprodução reunirá o casal para discutir os achados e propor um plano de tratamento personalizado.

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Como tratar esta condição?

O tratamento da infertilidade conjugal depende das causas subjacentes identificadas durante a avaliação médica. Sabendo disso, a reprodução assistida pode ser uma opção de tratamento escolhida pelo casal, em consenso com um médico especialista. As principais formas são as apresentadas na sequência.

Fertilização in Vitro (FIV)

A FIV é frequentemente usada para tratar uma variedade de causas de infertilidade conjugal. Essas causas incluem problemas no espermatozoide, obstruções nas tubas uterinas, endometriose e problemas de ovulação.

Para driblar os problemas de qualidade ou quantidade de espermatozoides, o casal também pode optar pela FIV com ICSI. Neste caso, um único espermatozoide é injetado diretamente em um óvulo maduro em laboratório.

Inseminação intrauterina

A inseminação artificial é frequentemente utilizada quando a causa da infertilidade está relacionada a problemas leves no esperma ou de muco cervical hostil.

Coito programado

O coito programado é uma técnica de reprodução assistida menos invasiva que pode ser utilizada no tratamento da infertilidade conjugal. Essa técnica envolve a programação das relações sexuais do casal para coincidir com o período fértil da mulher, com o objetivo de aumentar as chances de concepção.

Doação de gametas

Quando um dos parceiros não pode contribuir com gametas viáveis, a doação de esperma, óvulos ou até mesmo embriões, pode ser uma opção.

Útero de substituição

Em casos em que a mulher não pode levar uma gravidez a termo, uma barriga solidária (gestante de substituição) pode ser usada para carregar o embrião gerado com os gametas do casal ou de doadores.

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Fontes:

Ministério da Saúde

Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA)

Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Organização Mundial de Saúde (OMS)

A Pronatus oferece um laboratório próprio, especializado e com corpo técnico qualificado para a realização das técnicas de reprodução assistida, objetivando melhores resultados e controle dos procedimentos.

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