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Causas da trombofilia

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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

As causas da trombofilia estão relacionadas a doenças reumáticas, reposição excessiva de estrogênios, mutação genética, entre outras condições

A trombofilia é uma condição hematológica caracterizada pela propensão aumentada à formação de trombos intravasculares, predispondo pacientes a complicações graves, tais como trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP). É fundamental compreender as causas da trombofilia, assim como saber reconhecer os sintomas clínicos que podem indicar a presença da condição, para que seja possível diagnosticar e manejar a condição adequadamente.

Entenda, a seguir, quais são as causas da trombofilia e como prevenir complicações relacionadas à condição.

Explore as opções disponíveis para lidar com a trombofilia.

Principais causas da trombofilia

As causas da trombofilia são diversas e podem incluir desde doenças reumáticas, até o aumento de concentração de homocisteína:

Doenças reumáticas e síndrome antifosfolipídicos

Entre as principais causas da trombofilia estão as doenças reumáticas, como o lúpus eritematoso sistêmico, uma condição que tem sido associada ao desenvolvimento da síndrome antifosfolipídica — doença autoimune na qual o sistema imunológico ataca as proteínas presentes nos fosfolipídios das membranas celulares. Essa reação resulta na formação de coágulos sanguíneos, contribuindo significativamente para a trombofilia adquirida nos pacientes.

Estrogênios

O uso de terapia hormonal, incluindo contraceptivos orais, também pode estar associado a um aumento no risco de trombofilia. Os estrogênios influenciam o sistema de coagulação sanguínea, tornando-o mais propenso à formação de coágulos em algumas circunstâncias.

Isso acontece porque o hormônio interfere na produção de substâncias anticoagulantes naturais, como a proteína S e a proteína C, que desempenham um papel importante na regulação do sistema de coagulação.

Mutação nos fatores de coagulação

As alterações genéticas também estão entre as causas da trombofilia. Entre as mutações mais comuns que podem alterar o fator de coagulação estão a mutação do fator V Leiden e a mutação do gene da protrombina.

Aumento da concentração de homocisteína

Níveis elevados de homocisteína no sangue têm sido associados a um maior risco de trombofilia. A homocisteína pode causar danos ao revestimento interno dos vasos sanguíneos, conhecido como endotélio. Essa lesão desencadeia uma resposta inflamatória e aumenta a adesão das plaquetas e dos fatores de coagulação ao revestimento dos vasos, promovendo assim a formação de coágulos no sangue.

Cânceres avançados

Outra condição que pode ser apontada entre as causas da trombofilia é o câncer, especialmente em estágios mais avançados, quando a doença pode levar ao risco aumentado de trombofilia.

Em geral, os tumores malignos podem desencadear uma resposta inflamatória no corpo, levando à ativação do sistema de coagulação e aumentando o risco de formação de coágulos. Além disso, a inflamação pode estimular a produção de substâncias pró-coagulantes.

Entre em contato com uma clínica especializada e realize o tratamento ideal!

Opções de tratamento para a trombofilia

Para reduzir o risco de formação de novos coágulos e prevenir complicações relacionadas às causas da trombofilia, é fundamental que o paciente receba acompanhamento médico. Entre as principais metodologias terapêuticas que podem ser adotadas, estão:

  • Uso de anticoagulantes: medicamentos prescritos para afinar o sangue e prevenir a formação de coágulos;
  • Hidratação e movimentação: manter-se bem hidratado e fazer movimentos regulares, especialmente em situações de imobilização prolongada, pode ajudar a prevenir a formação de coágulos;
  • Monitoramento médico regular: pessoas com a condição geralmente precisam de acompanhamento médico regular para monitorar os níveis de coagulação sanguínea e ajustar o tratamento.

Qual profissional procurar para o tratamento?

De acordo com o Ministério da Saúde, para o tratamento da trombofilia, é fundamental buscar a orientação de um médico especializado no diagnóstico e tratamento de distúrbios sanguíneos: o hematologista. No caso das mulheres que desejam engravidar com trombofilia, a condição demanda atenção especial, pois a condição pode estar relacionada a desfechos obstétricos negativos como perda gestacionais e restrição de crescimento fetal.

Neste caso, é fundamental que a gestante seja devidamente acompanhada por um obstetra, que poderá orientar a mulher a respeito dos cuidados e tratamentos adequados para prevenir uma trombose durante a gestação. O ideal é que mulheres com diagnóstico prévio de trombofilia tenham uma gestação programada e devidamente planejada.

Fontes:

Clínica Pronatus

Ministério da Saúde

Manual MSD

A Pronatus oferece um laboratório próprio, especializado e com corpo técnico qualificado para a realização das técnicas de reprodução assistida, objetivando melhores resultados e controle dos procedimentos.

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Clínica Pronatus