Casais que desejam engravidar novamente e enfrentam dificuldades podem ser diagnosticados com infertilidade secundária
Você já ouviu falar em infertilidade secundária? Embora menos discutida e muitas vezes ofuscada pela infertilidade primária, ela é uma realidade igualmente desafiadora e emocionalmente desgastante para muitos casais.
Esse tipo de infertilidade ocorre quando um casal que já teve filhos enfrenta dificuldades em conceber novamente. Apesar de já terem experimentado a alegria da paternidade, esses casais muitas vezes se deparam com sentimentos como frustração, dor e até incompreensão.
Conheça as opções de tratamento para infertilidade secundária!
O que é a infertilidade secundária?
Como citado anteriormente, a infertilidade secundária ocorre quando um casal que já concebeu espontaneamente uma ou mais vezes enfrenta dificuldades em engravidar novamente, mesmo após um período de tentativas regulares.
As chances de uma nova gestação espontânea variam entre 15% e 20%, podendo ser ainda menores dependendo das condições individuais do corpo da mulher. Esse percentual indica que nem sempre as primeiras tentativas resultarão em sucesso, tornando essencial um diagnóstico preciso para determinar se o casal está enfrentando infertilidade secundária.
Possíveis causas da infertilidade secundária
A infertilidade secundária pode ocorrer a partir de alterações tanto no organismo feminino, quanto no masculino, e identificar essas causas é crucial durante as tentativas de concepção.
Na mulher
Na mulher, as principais causas de infertilidade secundária são:
- Bloqueio nas tubas uterinas, que pode ocorrer devido a infecções, cirurgias anteriores ou inflamações;
- Endometriose;
- Menstruação irregular;
- Miomas uterinos;
- Alterações hormonais;
- Idade acima dos 35 anos;
- Doenças autoimunes;
- Estilo de vida inadequado.
No homem
A infertilidade secundária no homem pode ser resultado de várias condições que afetam a produção ou a qualidade dos espermatozoides. Entre as causas mais comuns estão:
- Baixa contagem;
- Problemas de motilidade ou morfologia dos espermatozoides;
- Varicocele;
- Infecções genitais;
- Exposição a toxinas ou substâncias químicas;
- Desequilíbrios hormonais.
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Como a infertilidade secundária é diagnosticada?
Embora seja desafiadora, a infertilidade secundária é relativamente comum entre os casais. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 10% dos casais podem ser diagnosticados com essa condição.
O processo de diagnóstico é realizado por meio de uma série de exames, como dosagem hormonal, ultrassonografias e espermogramas. Esses exames são solicitados por um médico especialista em Reprodução Humana após um ano de tentativas não bem-sucedidas em mulheres até 35 anos; ou seis meses, quando a mulher tem mais de 35 anos.
Qual o tratamento da infertilidade secundária?
O tratamento da infertilidade secundária varia conforme o diagnóstico específico feito pelo médico, mas pode incluir várias abordagens. Medicamentos hormonais podem ser indicados para corrigir desequilíbrios que afetam a ovulação ou a produção de espermatozoides.
Condições como endometriose, miomas uterinos ou obstruções, dependendo do caso, podem necessitar de tratamento cirúrgico. Cada tratamento é escolhido com base na causa específica da infertilidade e nas necessidades individuais do casal.
Como a reprodução humana assistida pode auxiliar?
As técnicas de Reprodução Humana Assistida são altamente recomendadas para casais que enfrentam essa condição e desejam conceber novamente. Entre essas técnicas, podemos destacar a Fertilização in Vitro (FIV).
A Fertilização in Vitro (FIV) tem uma taxa de sucesso que varia entre 20% e 30% para casais com infertilidade secundária. Nesse processo, o óvulo e o espermatozoide são coletados e fertilizados em laboratório. Após a fertilização, os embriões resultantes são transferidos para o útero da mulher, aumentando as chances de gravidez.
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Fontes: