A prolactina alta é uma condição tratável que pode ter um impacto significativo na saúde reprodutiva e geral de mulheres e homens
A prolactina alta, também conhecida como hiperprolactinemia, é uma condição que afeta homens e mulheres e pode ter implicações significativas na saúde reprodutiva. Esse hormônio é produzido pela hipófise, localizada na parte inferior do cérebro, e seu aumento é comum em gestantes e lactantes.
Sua principal função é o aumento da produção de leite e a inibição dos hormônios FSH e LH (gonadotrofinas hipofisárias), que impactam tanto o ciclo menstrual, quanto a fertilidade da mulher. Portanto, entender as causas, sintomas e tratamentos da prolactina alta é fundamental para quem busca uma saúde reprodutiva equilibrada.
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O que é prolactina e qual a sua função no organismo?
A prolactina é um hormônio produzido pela glândula pituitária (hipófise), que comumente eleva seu nível durante a gestação. Por mais que possa ocorrer em homens e mulheres, estudos comprovam que a incidência é cinco vezes maior em mulheres.
Em geral, suas funções são variadas; porém, ela é mais conhecida pelo seu papel na lactação, estimulando a produção de leite nas glândulas mamárias após o parto. Entre as outras funcionalidades do hormônio, também podemos citar:
- Crescimento das glândulas mamárias;
- Preservação dos receptores de LH no corpo lúteo;
- Supressão dos hormônios gonadotróficos.
Além disso, a prolactina desempenha funções importantes na regulação do sistema imunológico, comportamento reprodutivo e no equilíbrio de fluidos no corpo.
Quando a prolactina é considerada alta?
A prolactina alta (ou hiperprolactinemia) se estabelece quando os níveis do hormônio estão acima do valor de referência do laboratório, que geralmente são:
- Homens: até 20ng/mL;
- Mulheres não gestantes: até 25ng/mL.
Valores superiores a esses podem indicar a presença de hiperprolactinemia. A detecção realizada através de exames de sangue laboratoriais específicos solicitados por um médico.
Prolactina alta: quais são as causas?
Diversos fatores podem contribuir para a prolactina alta, desde fisiológicos até patológicos. As causas fisiológicas são em decorrência da gravidez e amamentação. Já as consideradas patológicas são os prolactinomas (tumores não cancerígenos), o hipotireoidismo primário e os adenomas clinicamente não-funcionantes.
Ademais, certos medicamentos, como antipsicóticos, antidepressivos, anti-hipertensivos e antieméticos, também podem causar a prolactina alta.
Principais sintomas da prolactina alta
Os sintomas da hiperprolactinemia variam conforme o sexo e a gravidade do quadro. Em geral, as principais manifestações são:
- Galactorreia (produção de lactação fora da gestação);
- Amenorreia (ausência de menstruação) ou oligomenorreia (menstruações escassas);
- Diminuição da libido;
- Disfunção sexual em homens.
Qual a relação entre prolactina alta e fertilidade?
Como citado anteriormente, a prolactina alta tem um impacto considerável na regulação do sistema reprodutor feminino e masculino. Quando o hormônio se eleva, ele inibe a secreção dos hormônios FSH (folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), responsáveis pela estimulação dos ovários e testículos, levando a falta de ovulação e irregularidade da menstruação.
A hiperprolactinemia fora do ciclo gravídico-puerperal é encontrada em cerca de 20% das mulheres inférteis. Por isso, é fundamental ter um acompanhamento médico e um direcionamento para o melhor tratamento da prolactina alta.
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Quais são os tratamentos da prolactina alta?
O tratamento depende principalmente de sua causa, e pode ser administrado com medicamentos agonistas dopaminérgicos frequentemente usados para reduzir os níveis de prolactina e tratar prolactinomas.
Vale ressaltar que a moderação nos exercícios físicos e hábitos de vida saudáveis também podem contribuir para o controle dos níveis de prolactina. Contudo, é indispensável consultar um especialista que analise o caso e encaminhe o tratamento adequado.
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Fontes: