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Como funciona a janela de implantação na FIV?

Close do procedimento de fertilização in vitro com injeção de agulha no óvulo sob microscópio, destacando o processo de fertilização in vitro.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A janela de implantação é o período mais receptivo do endométrio para receber a transferência embrionária

A Fertilização in Vitro (FIV) é uma das técnicas mais avançadas em Reprodução Humana Assistida, pois permite que casais e mulheres solteiras realizem o sonho da maternidade por meio da implantação do embrião em laboratório.

Este procedimento envolve uma série de etapas críticas que devem ser executadas com precisão para garantir o sucesso da gestação. Entre essas etapas, destaca-se a janela de implantação, um momento importante para a transferência do embrião ao útero da paciente.

Saiba mais sobre a técnica de Fertilização in Vitro!

O que é a janela de implantação na FIV?

A janela de implantação é um período fundamental no ciclo de Fertilização in Vitro (FIV), no qual o endométrio, a camada interna do útero, apresenta as condições hormonais e estruturais ideais para permitir a adesão e o desenvolvimento embrionário. Durante esse período, o endométrio sofre modificações estruturais e bioquímicas, influenciadas principalmente por hormônios como progesterona e estrogênio, que tornam o ambiente uterino mais acolhedor para o embrião.

Como funciona a janela de implantação na FIV?

Geralmente, a janela de implantação ocorre cerca de 5 a 7 dias após a ovulação em mulheres com ciclo menstrual regular de 28 dias. No contexto da FIV, esse período pode variar dependendo do tipo de transferência embrionária realizada.

Na transferência de embriões a fresco, a janela de implantação ocorre aproximadamente 5 dias após a coleta dos óvulos, coincidentemente com o estágio de desenvolvimento do embrião, que deve estar na fase de blastocisto.

Na transferência de embriões congelados, a janela dependerá do protocolo de preparação endometrial utilizado. Em ciclos artificiais, em que o endométrio é preparado com tratamento hormonal, a receptividade é sincronizada para coincidir com o estágio do embrião descongelado. Isso pode ser ajustado conforme o momento do congelamento do embrião, seja na clivagem (3 dias após a fertilização) ou blastocisto (5 a 6 dias).

Relação do endométrio na fertilização

O endométrio é o tecido epitelial que reveste a parte interna do útero e desempenha um papel fundamental na fertilização, pois é responsável por proporcionar o ambiente adequado para a implantação e o desenvolvimento inicial do embrião.

Durante o ciclo menstrual, o endométrio passa por modificações estruturais e funcionais, preparando-se para receber e nutrir o embrião após a fertilização. No período de fertilização, o endométrio atinge sua máxima receptividade durante a fase lútea, em que está sob a influência dos hormônios progesterona e estrogênio, que regulam sua preparação e atingem a janela de implantação.

Se a implantação ocorre com sucesso, o endométrio continua a se modificar para sustentar o crescimento do embrião e a formação da placenta. Caso contrário, ele é naturalmente eliminado durante a menstruação, reiniciando o ciclo menstrual.

Como deve ser o preparo do endométrio?

Em gestações espontâneas, o preparo do endométrio é naturalmente regulado pelas flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual. Na Fertilização in Vitro, esse preparo pode ser realizado de duas maneiras: através de um ciclo natural ou de um ciclo artificial.

No ciclo natural, o endométrio é preparado pelos hormônios endógenos do próprio ciclo menstrual, alinhando-se com a janela de implantação. Já no ciclo artificial, a administração de estrogênio é realizada para promover proliferação e espessamento endometrial. Quando o endométrio atinge a espessura ideal e o padrão trilaminar, a progesterona é administrada por aproximadamente cinco dias para simular as funções ovarianas, criando condições que se assemelham ao ciclo natural.

Esse controle preciso do preparo endometrial, realizado por um especialista em Reprodução Humana Assistida, permite a sincronização da transferência embrionária com a janela de implantação, aumentando as chances de sucesso na FIV.

O que é o teste ERA e como ele funciona?

O teste Endometrial Receptivity Array (ERA) é um exame avançado na medicina reprodutiva que avalia a receptividade endometrial antes da transferência dos embriões. Esse teste envolve a análise da expressão de genes no endométrio para identificar o momento exato da janela de implantação, permitindo a personalização do timing da transferência embrionária. Ele é realizado por meio de uma biópsia endometrial, e determina se o endométrio está receptivo, para sincronizar a transferência do embrião com o período mais propício para a implantação.

Vale ressaltar que o teste ERA não é indicado em todos os tratamentos de FIV. Ele é especialmente recomendado em casos de falhas recorrentes de implantação embrionária, onde não há explicações óbvias para o insucesso.

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Fontes:

Clínica Pronatus

Sociedade Brasileira de Reprodução Humana

National Institutes of Health

A Pronatus oferece um laboratório próprio, especializado e com corpo técnico qualificado para a realização das técnicas de reprodução assistida, objetivando melhores resultados e controle dos procedimentos.

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