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Avaliação da reserva ovariana

Médica mostrando imagem ilustrativa de um útero.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

O exame de avaliação ovariana identifica a qualidade e quantidade dos folículos disponíveis nos ovários

Desde o nascimento, a mulher tem uma quantidade determinada de folículos ovarianos. Isso quer dizer que, com o passar dos anos, a reserva de folículos vai diminuindo naturalmente até se esgotar, quando a mulher entra na menopausa.

Considerando o fato de nenhum novo folículo surgir após o nascimento da mulher, podemos entender que o exame de avaliação da reserva ovariana pode ser muito importante para avaliar a fertilidade feminina. Entenda, no conteúdo a seguir, sobre esse exame e qual a sua relevância para as pacientes tentantes.

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Importância da avaliação da reserva ovariana

A avaliação da reserva ovariana é fundamental para os profissionais da saúde entenderem a fertilidade da paciente e orientá-la na decisão sobre a reprodução. O exame fornece informações sobre a quantidade e a qualidade dos óvulos ainda disponíveis nos ovários, o que ajuda a prever a capacidade reprodutiva feminina.

Outra questão importante é que, a avaliação da reserva ovariana pode ajudar a identificar casos de insuficiência ovariana precoce, permitindo um planejamento mais informado e adequado para preservar ou alcançar a fertilidade.

Quando fazer a avaliação da reserva ovariana?

A avaliação da reserva ovariana é recomendada para diversas situações relacionadas à fertilidade, tais como:

  • Mulheres até 35 anos que não conseguiram engravidar após um ano de tentativas;
  • Mulheres que desejam congelar seus óvulos para preservar a fertilidade;
  • Pacientes que precisam passar por cirurgias para a remoção de cistos ovarianos;
  • Mulheres acima de 35 anos que não conseguiram engravidar após seis meses de tentativas;
  • Mulheres que irão passar por tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia.

Como é realizada a avaliação da reserva ovariana?

A avaliação da reserva ovariana é feita por meio de uma combinação de exames, sendo os principais a ultrassonografia transvaginal e as dosagens hormonais. Esses exames oferecem resultados precisos sobre a quantidade de folículos disponíveis e ajudam a orientar o processo de estimulação ovariana, especialmente em tratamentos de fertilização assistida.

Contagem de folículos antrais

Os folículos antrais são pequenos folículos que estão nos ovários e respondem à estimulação dos hormônios FSH e LH. Isso ocorre em todos os ciclos menstruais e em tratamentos de estimulação ovariana em tratamentos de fertilização assistida.

A contagem desses folículos é um indicador chave para a avaliação da reserva ovariana e da resposta do ovário à estimulação. O exame mais eficaz para identificar e quantificar esses folículos é a ultrassonografia transvaginal, que permite uma visualização detalhada dos ovários e dos folículos antrais presentes. Indica-se a realização dele no início do ciclo menstrual entre 3 ao 5º dia do ciclo.

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Dosagens de FSH

As dosagens de FSH (hormônio folículo-estimulante) são realizadas por meio de um exame de sangue e constituem uma etapa fundamental na avaliação da reserva ovariana. Como mencionado anteriormente, o hormônio desempenha um papel importante no ciclo menstrual, estimulando o crescimento dos folículos ovarianos.

Quando os níveis de FSH estão elevados, isso pode indicar uma baixa reserva ovariana. Portanto, quanto mais altos os níveis de FSH, maior é o impacto negativo na fertilidade e na capacidade de resposta a tratamentos de reprodução assistida.

Dosagem do hormônio anti-mulleriano

O hormônio anti-mulleriano (AMH) é uma glicoproteína produzida pelas células da granulosa nos folículos ovarianos. Geralmente, o nível de AMH no sangue é um indicador direto da quantidade de folículos remanescentes nos ovários, e, portanto, da reserva ovariana.

Quando a reserva ovariana é baixa, os níveis de AMH também tendem a ser reduzidos, refletindo uma menor quantidade de óvulos disponíveis. É importante destacar que a avaliação da reserva ovariana deve ser baseada em uma combinação de exames hormonais, pois existem fatores que podem influenciar os níveis dos hormônios.

Possíveis resultados da avaliação da reserva ovariana

Os resultados da avaliação da reserva ovariana são analisados a partir dos dados da contagem de folículos e das dosagens hormonais. Para a contagem de folículos antrais, considera-se que uma reserva ovariana está dentro dos parâmetros esperados quando o número de folículos é superior a 8-10. Valores abaixo desse limite podem indicar uma reserva reduzida.

Quanto à dosagem do hormônio anti-mulleriano (AMH), níveis acima de 1 a1,5 ng/mL são geralmente considerados normais e indicam uma reserva ovariana adequada. Já a dosagem de FSH, é importante observar que níveis superiores a 10 mUI/mL coletados também no início do ciclo podem indicar uma reserva ovariana comprometida.

É possível engravidar com baixa reserva ovariana?

Sim, por mais que a baixa reserva ovariana dificulte o processo da gestação, não é impossível engravidar com poucos folículos. Com a baixa reserva ovariana há menos óvulos disponíveis nos ovários, reduzindo as chances de concepção espontânea.

No entanto, muitas mulheres com baixa reserva ovariana conseguem engravidar com sucesso, seja naturalmente ou com a ajuda de técnicas de reprodução assistida, como a Fertilização in Vitro (FIV).

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Fontes:

Clínica Pronatus

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

A Pronatus oferece um laboratório próprio, especializado e com corpo técnico qualificado para a realização das técnicas de reprodução assistida, objetivando melhores resultados e controle dos procedimentos.

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