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Miomas uterinos

Miomas uterinos
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Miomas uterinos são tumores benignos bastante comuns e que afetam principalmente mulheres em idade fértil

Os miomas uterinos são tumores benignos constituídos principalmente pelo tecido muscular que reveste o útero, chamado miométrio. Trata-se de uma condição bastante comum, que acomete as mulheres principalmente em idade reprodutiva, sendo mais frequentes entre pacientes com idade entre 30 e 40 anos.

Embora sejam classificados como tumores, os miomas uterinos não estão relacionados a uma maior chance de desenvolver câncer. Apesar disso, os miomas podem trazer alguns sintomas como sangramento anormal e, dependendo de seu tamanho e localização, levar a alterações na cavidade endometrial. Miomas que alteram a cavidade endometrial podem levar a infertilidade, visto que podem dificultar a implantação do embrião.

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Como se formam os miomas uterinos?

Os miomas uterinos se desenvolvem a partir da divisão repetida e desenfreada das células que formam o tecido liso do útero, criando uma massa que se difere dos demais tecidos próximos. O padrão de crescimento dessas formações pode variar bastante: alguns têm tendência a crescimento lento, e também há casos, não tão comuns, em que há redução do volume e forma espontânea.

As causas dos miomas uterinos ainda não são completamente esclarecidas, mas acredita-se que seu desenvolvimento tenha relação com a genética e certa exposição aos hormônios femininos. Além disso, são apontados como fatores de risco para o desenvolvimento da alteração:

  • Obesidade;
  • Histórico familiar de miomas uterinos;
  • Primeira menstruação registrada em idade precoce;
  • Dieta inadequada, com consumo excessivo de proteína, álcool e cafeína;
  • Hipertensão arterial;
  • Não ter tido filhos;
  • Idade inferior a 50 anos.

Tipos de miomas uterinos

Os miomas uterinos são classificados de acordo com sua localização em relação ao útero da paciente:

  • Mioma subseroso: está localizado abaixo da camada mais externa do corpo uterino, chamada camada subserosa;
  • Mioma intramural: fica no interior da camada muscular do útero;
  • Mioma submucoso: desenvolve-se na camada mais interna do útero. Esse é o tipo de mioma que mais interfere na fertilidade.

Sintomas dos miomas uterinos

Em muitos casos, os miomas uterinos não causam sintomas. Quando há sintomas, eles podem ser muito variados, dependendo principalmente da quantidade, tamanho e localização das formações.

Os principais sintomas associados à presença de miomas no útero são:

  • Sangramento vaginal abundante;
  • Cólicas menstruais;
  • Dor e desconforto durante as relações sexuais;
  • Dores pélvicas ou na coluna lombar;
  • Aumento do volume abdominal;
  • Incontinência urinária ou constipação intestinal;
  • Dificuldade para engravidar naturalmente.

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Como é realizado o diagnóstico dos miomas uterinos?

Uma vez que a maioria dos miomas uterinos não apresenta sintomas, a alteração muitas vezes é detectada por acaso durante a realização de exames ginecológicos de rotina. O principal exame que detecta esse tipo de formação é a ultrassonografia transvaginal. Dependendo do caso, o médico poderá solicitar avaliações complementares para confirmação do diagnóstico.

Nesse sentido, alguns dos exames que podem ser pedidos pelo especialista são:

  • Ultrassonografia;
  • Ressonância magnética;
  • Histeroscopia;
  • Histerossalpingografia.

Quais os tratamentos para miomas uterinos?

Não existe um único protocolo definitivo para lidar com a presença de miomas uterinos, e a condição deve ser sempre tratada de maneira individualizada. Os principais aspectos a serem levados em conta pelo médico ao definir a conduta mais adequada para o quadro incluem principalmente os sintomas apresentados, a idade da paciente, localização e tamanho das lesões, quantidade de miomas e desejo da paciente engravidar.

Em geral, pacientes assintomáticas e que não desejam engravidar não precisam de tratamento, mas devem ser periodicamente acompanhadas para avaliar se a formação está crescendo de maneira significativa. Nos casos em que a mulher apresenta sintomas capazes de impactar sua qualidade de vida e rotina, pode ser necessário adotar metodologias terapêuticas específicas, como:

  • Uso de anticoncepcionais orais;
  • Administração de analgésicos e anti-inflamatórios;
  • Uso de suplementos alimentares.

Tratamento cirúrgico para miomas uterinos

O único tratamento definitivo para miomas uterinos é a cirurgia, uma intervenção recomendada nos casos em que a alteração causa sintomas significativos ou apresenta grandes dimensões. Existem dois procedimentos que podem ser indicados nesses casos: a miomectomia ou a histerectomia. O primeiro caso se refere apenas à retirada somente dos nódulos de mioma, enquanto a histerectomia diz respeito à remoção total do útero.

A miomectomia é mais indicada para mulheres que desejam engravidar, uma vez que preserva o útero e sua funcionalidade, mas há chances de recidiva da doença. A histerectomia, por sua vez, é indicada principalmente para miomas uterinos muito volumosos e nos casos em que a mulher já teve os filhos que queria.

Ambas as cirurgias podem ser feitas por videolaparoscopia, que é uma metodologia mais precisa, menos invasiva e que permite uma rápida recuperação da paciente. No caso de miomectomia, submucosos podem ser retirados por via histeroscópica.

Miomas uterinos e fertilidade feminina

Como foi explicado, alguns miomas uterinos podem causar alterações na cavidade endometrial, dificultando a implantação do embrião no útero e impedindo a ocorrência de uma gravidez. Miomas do tipo submucoso ou intramural geralmente estão relacionados a um risco aumentado de infertilidade feminina e, por isso, mulheres diagnosticadas com essas condições e que têm o desejo de engravidar devem planejar uma intervenção cirúrgica.

A presença dos miomas uterinos pode, inclusive, trazer complicações para a gestação — mesmo que não leve à infertilidade. Os principais riscos dizem respeito a parto prematuro ou abortamento. É importante, porém, que cada caso seja avaliado de maneira criteriosa e cuidadosa, de modo a identificar a melhor abordagem a ser adotada.

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Fontes:

Biblioteca Virtual em Saúde

Manual MSD

Rede D’Or São Luiz

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